Nelson Theodoro Junior

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CotidianoGeral

Sete de Setembro e 22 de outubro, como serão as comemorações?


Recentemente, li nos jornais que Mogi Guaçu está se preparando para fazer seus desfiles cívicos. Muito bom e nossa cidade como será? Parece uma data longe, mas para quem está acostumado a realizar eventos, não está não. Uma boa preparação, discussões e conversas se fazem necessárias.

Para começar, onde nossos desfiles seriam realizados, no centro da cidade como eram antigamente, ou na Av. Adib Chaib?  Ainda, lembro-me das concentrações próximas à escola Monsenhor Nora, quantas vezes ficamos ali, ansiosos, esperando nossa hora de desfilar.

 Participei de muitos desfiles, algumas vezes carregando cartazes e mais à frente da Fanfarra, cheguei a tocar nas escolas: Ernani Calbucci, Pedro Ferreira Alves e Monsenhor Nora e depois como professor, com as escolas, Valério Strang , São Judas Tadeu e o Padre Armani, em Mogi Guaçu.

Os ensaios das fanfarras aconteciam no final da tarde e no início da noite, quando os alunos saiam com os instrumentos pelas ruas do bairro, ensaiando (na verdade era um desfile para as pessoas próximas da escola), quase sempre tocávamos um ou dois toques até ficar perfeito, fico imaginando que as pessoas fora do nosso grupo deveriam ficar irritadas de ouvir tantas repetições, talvez seja, por isso, que nosso instrutor nem sempre passava pelas mesmas ruas. Agora, para nós que estávamos tocando, era o máximo. 

 Na escola, Pedro Ferreira Alves, o Industrial, não havia a necessidade de sair na rua, tínhamos uma quadra distante das salas para ensaio, lá muitas amizades foram realizadas, e aprendemos a receber ordens, o instrutor era bem severo e dava muitas broncas, quem participou pode lembrar.

Sinto que com o fim da pandemia, os alunos das escolas públicas e particulares podem voltar a ter essa experiência. Eu até incluiria a atividade de “Fanfarra” ou “Banda Marcial”, como currículo extra, onde os alunos aprenderiam em horários contrários a tocar um instrumento musical, isso ajudaria muito na formação intelectual e moral de cada um. Pois conheceriam cadências e contagem de tempos, desenvolveriam coordenação motora e aprenderiam a obedecer aos horários e a compartilhar regras com outros do grupo.

Voltando à pergunta inicial, haverá desfile em nossa cidade? Qual rua será usada para isso? Haverá algum concurso para incentivo da garotada? Desfilarão alunos de todas as idades? Que horário acontecerá? Haverá outros eventos como encontros de bandas e fanfarras, em dias que antecedem às comemorações, contribuindo com movimentos nas cidades?

Agora, em que os desfiles podem ajudar comercialmente? Simples, todos que desfilam necessitam de roupas e de calçados e o comércio tem os melhores para oferecer, as fanfaras usam uniformes, as confecções locais podem produzir, as pessoas saem às ruas para assistir aos desfiles, combustíveis e veículos serão utilizados, não vamos nos esquecer de que todos precisam de alimentos, os bares podem preparar os cafés da manhã e os restaurantes esperarem as pessoas para o almoço. E assim a roda gira, quanto mais atividades criamos, mais movimentos surgirão e tudo isso mantém uma cidade viva e próspera.

E com os desfiles voltando, talvez consigamos realizar uma parada de Natal no Final do ano, com participação de escolas, academias, clubes, etc… saiba que essa estrutura foi a base para os desfiles de Gramado e mais recente os de São João da Boa Vista.

Um detalhe que é importante, todos os eventos precisam ser organizados pela Prefeitura Municipal com parcerias com o comercio e outras entidades, para que depois de três anos de realização consigam recursos federais e apoios para que possam manter esses eventos por muito tempo.

Boa semana e fiquem atentos às novidades!


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