Nelson Theodoro Junior

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CotidianoGeral

O que os amigos e o freguês têm em comum


Minhas colunas são sempre pensadas para colaborar, procuro colocar problemas e quase sempre escrevo algumas soluções ou reflexões, que nem sempre são percebidas, nos primeiros momentos, mas as fichas acabam caindo.

Esta semana após uma conversa muito agradável, fui surpreendido com um pedido de desculpas (de um fato que aconteceu já há algum tempo) de alguém que respeito muito, dona de uma grande luta de superação de vida. Confesso que não esperava e nas palavras dessa pessoa “Foi um grande erro meu, não o conhecia o bastante” essa frase me comoveu e percebei que temos que manter nossas convicções, para que as pessoas nos entendam, seja hoje ou amanhã. Acredito que “aprendemos com tudo que fazemos, é isso que nos faz crescer e transformar na pessoa que somos hoje”. Fiquei feliz com essas palavras inesperadas.

Quem de nós já parou para pensar nas pessoas que nos ajudam a crescer de verdade? O amigo que está o tempo todo tentando nos agradar e se cala ou aquele que nos diz a verdade de nosso sentimento, mesmo que ela seja amarga? Aquele que nós afastamos para evitar a concorrência e mesmo assim ele fica falando e dando pitacos e nos oferecendo ajuda?

Sabemos que os amigos sinceros são difíceis de “engolir”. Nos colocam em xeque, pensamos em expurgá-los, pois fazem com que duvidemos de nossas escolhas.

Vamos um pouco além… que tipo de amigos vocês preferem para o seu negócio?

Pois é, na empresa, nossos melhores amigos são nossos fregueses. Claro que preferimos aqueles que estão sempre sorridentes e são só elogios. Mas, o problema são aqueles que não falam, quando não estão satisfeitos, nos abandonam e compram em outro lugar.

Por outro lado, aquele cliente que apresenta suas queixas e pede melhorias, volta e está sempre conosco, mesmo debaixo de chuva, seus comentários nos fazem refletir e melhorar. Eles são como aqueles amigos sinceros, que falam o que o que não queremos ouvir. Uma forma de ajustar a balança e falar para o amigo/freguês nossos motivos, é claro que para isso é necessário estarmos abertos a falar e a compartilhar sentimentos.

Deixemos de lado a posição defensiva e conversemos com o cliente/amigo “reclamão”. Sua visão diferente pode apontar oportunidades que nem sonhamos… chamemos nosso “reclamão” para um café ou um chopp, mas façamos de coração aberto? Muitas vezes, o segredo para o nosso sucesso e de todos a nossa volta, pode estar aí… Boa semana e fique atento às novidades!


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