Quando digitamos a frase “saber ouvir” no Google, a resposta que chega é, “Saber ouvir, significa considerar e, por um momento, tentar sair de sua própria pele, a fim de procurar sentir o que o outro sente e deseja comunicar. Assim, tentando abraçar sem julgamentos a experiência ou a angústia alheia, essa é a tal da empatia que muitos falam, mas poucos sabem o que ela significa na prática”.
São poucos os que erram de propósito, na maioria das vezes, todos querem acertar ou pensam estar acertando, agora, a realidade é diferente, toda ação tem um resultado que pode ser positivo ou negativo e para descobrir é preciso saber ouvir.
Como seres humanos, tendemos a gostar mais de dar opiniões do que de escutá-las. Muitas vezes nos magoamos ao ouvir algo que foi dito, porque colocamos os nossos sentimentos, a nossa compreensão no lugar do verdadeiro entendimento do que está sendo falado. Muitos desentendimentos familiares e profissionais acontecem por conta desse fator, que pode levar a situações que geram grande desconforto para todos os envolvidos.
Na última semana, o Sincomercio publicou uma pesquisa sobre as mudanças da Rua Padre Roque, rua que voltou a ser mão dupla, posso mencionar a pesquisa por ter sido o responsável pela articulação e pela tabulação das respostas.
A Pesquisa apontou que os comerciantes não estão satisfeitos e deram diversas opiniões do que deve ser feito, para que melhore.
E a pesquisa valeu, pode até ser coincidência, mas após a apresentação dos dados, já houve algumas mudanças, os agentes de trânsitos estiveram a semana toda na rua, pintando novas faixas de estacionamento, invertendo mão de algumas ruas próximas à Rua Padre Roque, vereadores criaram chamamentos para os envolvidos, comparecerem e darem sugestões na Câmara Municipal, dessa forma muito mais ações serão desenvolvidas, para melhorar e ajustar as necessidades dos que ali vivem e tiram seus sustentos.
Saibam que no trecho da mudança existem mais de 65 comércios e cada um com muitos colaboradores, realizando uma conta simples, se cada empresa tiver na média 7 funcionários, serão 455 famílias e se multiplicarmos por 4, a média da família brasileira, 1.820 pessoas vivendo das riquezas geradas por aquela rua.
E para iniciar as correções e ajustes, só foi preciso parar um pouco e ouvir nossa pesquisa, ouvir todos, sem julgamento, ouvindo as impressões, desejos e sentimentos. E é isso que precisa ser feito, em tudo. Um amigo médico não deixa me esquecer de que “ouvir com atenção as batidas do coração, pode salvar a sua vida”. Assim, devemos fazer, quando estamos na condução de uma cidade, de uma entidade e até mesmo de uma sala de aula.
Apesar de ser uma fala simples, não é nada fácil, porque nem todos são adeptos a reconhecer o erro e corrigir. É preciso fazer, tentar o novo com pelo menos um pé no chão, agora, sem deixar de ouvir. Realizar as correções e trazer aqueles que querem ajudar e que são melhores que nós para próximo, dar oportunidade e nunca, nunca mesmo, deixar de ouvir.
Isso é algo que todos temos que aprender. Já dizia aquela velha frase: “Errar é humano, persistir no erro é burrice”
Boa Semana e fique atento às novidades!
