Começou o ano e o assunto no grupo da avenida em que moro, voltou a ser as grandes freadas e os acidentes leves de trânsito, mas os ânimos se alteraram, quando ocorreu um acidente mais grave, sem vítimas fatais, mas com a necessidade de chamar o SAMU, para socorrer uma senhora que precisou de cuidados especiais.
Estou me referindo à Avenida Juscelino K. de Oliveira, no bairro do Inocoop, uma avenida que sofreu uma intervenção há alguns meses e que no lugar de os acidentes diminuírem, eles aumentaram. As mudanças criaram uma longa avenida e quando há entregas, os caminhões precisam fechar a rua, causando grandes congestionamentos, além de prejudicar o acesso ao Jardim Paulista e ainda aumentar o fluxo de carros nas ruas do bairro e nas áreas de lazer das crianças.
Sabe, não sou contra mudanças, acredito que toda mudança precisa de uma avaliação, ouvir os moradores onde elas acontecem, pode ser uma boa opção. Não vejo nada de errado em perceber que a alteração não foi positiva e com isso pensar em rever, ou tentar uma nova abordagem, ou um ajuste mais assertivo.
Posso até citar o retorno dos estacionamentos de carros no final da Rua José Bonifácio, eles tinham sido tirados e colocados em seu lugar 28 vagas para motos e os responsáveis perceberam que o uso não foi efetivado pelos motoqueiros e que essas vagas retornarem a sua função original, claro que existiu o apoio de alguns vereadores para demonstrarem que a mudança não foi boa e as vagas voltaram para os automóveis e todos estão felizes.
Voltando a nossa Av. Juscelino, durante a intervenção foi construída uma rotatória e sua sinalização apresenta “Pare”, para todo lado e nas leis de trânsito existem as regras que devemos seguir e que todos estudam no momento de tirar a habilitação. Agora, isso é teoria, na prática, quando se dirige, não podem existir dúvidas, não existe tempo de pesquisar o livro, nem o google. Assim quanto mais simples e objetivas forem as sinalizações, mais fácil será o deslocamento e menos acidentes provocados.
E não podemos pensar apenas nas pessoas residentes no local, mas também nos motoristas de outras cidades e nos veículos que transitam pela avenida a trabalho e no futuro a passeio, com o desenvolvimento do nosso turismo.
É Importante salientar que a questão não é apenas a sinalização, a rotatória está localizada próxima a uma rua de movimento duvidoso e sua necessidade é questionada, naquele local, a solicitação dos moradores é a mudança da rotatória mais para cima. A 300 metros, aproximadamente, para cima há uma rua com grande fluxo de veículos e que funciona como acesso a diversos bairros, que a olhos vistos teria mais necessidade, facilitaria o trânsito e provocaria menos acidentes.
Deixo claro que não sou engenheiro de trânsito e não desejo ensinar ninguém a trabalhar, estou relatando os pensamentos e os comentários das pessoas do bairro que se utilizam, constantemente, da avenida. O que pretendo mesmo é levar esses comentários para outras esferas. Há moradores do bairro que acreditam que quem sobe tem prioridade, alguns dizem que é o veículo que desce e outros ainda dizem que é aquele que vem pela esquerda. Qual está certo dentro das normas de trânsito, não pretendo avaliar, mas sim lembrar, quando uma sinalização não tem consenso, algo necessita ser mudado e nesse caso, talvez a solução seja rever as mudanças. Voltar atrás não significa que houve um erro e sim que se aprendeu uma forma de não realizar dessa maneira.
Pense nisso e fique atento às novidades.