Nelson Theodoro Junior

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Drex: A moeda digital que promete otimizar as operações comerciais


O Banco Central do Brasil (Bacen) apresenta o Drex, uma moeda digital nacional que já demonstra um grande potencial de aumentar a agilidade e a eficácia das transações no varejo. Essa nova moeda está projetada para revolucionar o cenário empresarial, aumentando a produtividade e, consequentemente, os lucros a longo prazo. Ao adotar o Drex, empreendedores serão beneficiados com simplificações nas transações, graças ao processo de tokenização, o que reduzirá as barreiras burocráticas.

Por meio dos contratos inteligentes, conhecidos como smart contracts, a automação ganhará protagonismo, otimizando processos, acelerando negociações e minimizando a dependência de intermediários. Segundo o Bacen, o Drex visa a diminuir os custos das transações, ampliar a eficiência dos pagamentos e catalisar as inovações financeiras. Enquanto o PIX agiliza as transferências em tempo real, o Drex, com sua infraestrutura blockchain, introduz um novo paradigma: a moeda digital em formato próprio. A assessora técnica do Conselho de Economia Digital e Inovação da Fecomercio SP, Kelly Carvalho, salienta que o Drex, além de modernizar e diversificar as opções financeiras, mantém uma ligação com o dinheiro físico, sem decretar o fim do papel-moeda.

O impacto da moeda digital no comércio é notável, proporcionando a capacidade de receber valores de forma quase instantânea após cada transação. Essa agilidade otimizará o fluxo de caixa, tornando o Drex ainda mais atrativo para as empresas. No caso das pequenas e médias empresas, a adoção do Drex implicará em constante atualização para manter a competitividade em um mercado dinâmico.

A fase experimental do Drex foi iniciada em março, com simulações programadas para setembro de 2023. A data oficial de lançamento da moeda está prevista para o final de 2024 ou início de 2025.

Curiosamente, os clientes que realizarem operações com o Drex não terão acesso direto a ele. A interação ocorrerá somente por meio de carteiras digitais disponíveis nos aplicativos bancários. As atividades iniciais do projeto-piloto incluirão depósitos de contas de reservas bancárias, depósitos de contas de liquidação, depósitos de conta única do Tesouro Nacional, depósitos bancários à vista, contas de pagamento de instituições e títulos públicos federais.

Além disso, para viabilizar essa operação, será imprescindível uma integração tecnológica abrangendo bancos comerciais, o Bacen (responsável pela emissão do real digital) e autoridades como Detrans e cartórios de notas e registros de imóveis. A inclusão digital e a aceitação generalizada da moeda são questões cruciais. É fundamental assegurar que todos, independentemente da localização ou do status socioeconômico, possam acessar a moeda digital. Isso requer a promoção de sua aceitação em uma ampla variedade de estabelecimentos, especialmente, em lojas menores ou nas mais tradicionais que possam não estar preparadas para pagamentos digitais. É importante notar que o Drex também implicará em certos custos operacionais que ainda não foram divulgados pelo Bacen.

O Banco Central Brasileiro demonstra um compromisso com a inovação, e o governo precisa estar à altura desse desafio, levando esse conhecimento para as instituições de ensino. Assim, os estudantes de hoje e do futuro estarão preparados para operar essa nova modalidade de pagamento financeiro.

Boa semana a todos!


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