Nelson Theodoro Junior

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Cotidiano

O impacto da pandemia nos pequenos negócios


No dia 26 de fevereiro de 2020, o Ministério da Saúde confirmou o primeiro caso do novo coronavírus no Brasil. Desde então, mais de 500 dias se passaram e, nesse tempo, vivemos altos e baixos dos números de pessoas infectadas e mortas. Nesta semana, ultrapassamos a marca de 30% da população, totalmente, vacinada e aos poucos, a rotina dos brasileiros vai retornando à “normalidade”.

É nesse momento, que chega até mim, uma pesquisa realizada pelo SEBRAE, sobre o impacto da pandemia do coronavírus, nos pequenos negócios. Durante os dias 27 de maio e 1º de junho de 2021, mais de 7 mil empresas foram entrevistas em 26 estados e no DR, por meio de um formulário online.

Alguns resultados, faço questão de apresentar aqui, nesta coluna, como o de que 32% das empresas que foram entrevistas, terem respondido que ainda estão impactadas por quarentena ou lockdown, lembrando que em Mogi Mirim, o comércio voltou a reabrir suas portas, porém em algumas cidades o lockdown ainda está decretado, para conter o avanço da Covid-19.

Dos mais de 7 mil entrevistados, 79%, ou seja, mais de 6 mil empresas declararam que seu faturamento diminuiu, devido ao impacto do coronavírus e somente 8%, número que não ultrapassa 630 empresas em todo o Brasil, tiveram seu faturamento aumentado.

A pesquisa também apontou as porcentagens de pequenos negócios que possuem dívidas, o número chega a 70% e desses, 33% já são inadimplentes, pois têm dívidas em atraso. 56% dos pequenos negócios varejistas buscaram empréstimos, desde o início da crise e dos que solicitaram apenas 53% conseguiram o crédito, pouco mais da metade.

Quando questionados sobre como eles veem o futuro, 44% dos empresários de pequenos negócios se disseram esperançosos ou otimistas, mas 56% ainda se apresentam aflitos. No varejo 58% estão apreensivos.

E você, amigo leitor, como vê o futuro, mudou depois que leu essa pesquisa?  Escreva-me, vamos conversar mais sobre como deve ser o futuro dos empresários e dos varejistas brasileiros, principalmente, dos mogimirianos. Sinceramente, sou daqueles que confiam que a esperança é a última que morre, enquanto um comércio permanecer com as portas abertas, continuarei acreditando em um futuro otimista.

Boa semana!


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