Nelson Theodoro Junior

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Comércio

Quanto custa o seu trabalho?


É essa a frase que antecede o olhar surpreso pela resposta e que vem seguida por indagações como: “Eu conheço uma pessoa que faz mais barato!”, “Ah não sei, está muito caro, você não faz mais barato?”.  Essa desvalorização pelo trabalho do outro é algo que acontece, atualmente, em diferentes funções.

Prestar um serviço para outra pessoa, é correr o risco de ao dar o seu valor, ouvir respostas como mencionadas acima. Temos um costume ruim de acreditar que o nosso trabalho vale mais do que o trabalho do outro e por isso tudo aquilo que não seja do nosso trabalho é muito caro e sempre procuramos uma pessoa que faça por um valor menor.

Sabemos que trabalhar é algo fundamental e essencial para todos. Todos têm contas a pagar, todos têm que se vestirem bem, comer bem, ter uma boa casa, ter um bom meio de transporte e tudo isso gera gastos para a vida de qualquer pessoa. Infelizmente, esses critérios são esquecidos, quando são dados o valor do trabalho.

É taxado de careiro a pessoa que cobra um valor que o outro não quer pagar. Mas será que esse pensamento de careiro, também é pensado, quando o empregador dá o valor de seu produto? Esse ponto é fundamental para entender a situação em que nos encontramos. O mais importante, atualmente, é o eu: “eu tenho”, “eu posso”, “eu quero”, “eu compro”. “O outro não pode ter o mesmo que eu, não pode possuir o mesmo que eu, não pode valer mais do que eu”. Se vivêssemos em um mundo ideal, os trabalhos seriam valorizados, os salários seriam justos e a valorização seria universal. Ao perguntar o preço, o prestador de serviços não precisaria ter que argumentar o quão valioso é o seu trabalho é e que tem contas a pagar, por isso cobra esse valor.

Estamos observando os resultados dessa situação de desvalorização, muitas pessoas perdendo o emprego, o seu ganha pão, porque outros não reconhecem o seu valor e preferem comprar produtos mais baratos, com menos qualidade, mas que naquele momento não prejudique o bolso. O perigoso é que, às vezes, o barato sai caro.

É importante olharmos os trabalhos com valorização, independente, de qual seja ele.

Pense nisso. Boa semana!


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