Tudo começa com um sonho, em um determinado momento aparece, na mente, uma ideia de um negócio, talvez, a venda de um produto, ou a prestação de um serviço. Essas ideias podem surgir em momentos diversos, por necessidade, por desejo de mudança, pela vontade de inovar. Quase sempre, esse momento único vem acompanhado da condição do que o empreendedor precisa resolver.
Depois da ideia, vem a maturação, o momento da decisão, quando aflora a coragem de investir, de tentar, de construir. Nesse momento, algumas vezes conta-se com o apoio ou não de pessoas próximas e quantos escutam a frase: “Isso não vai dará certo”. Mas quem tem em seu íntimo o empreendedorismo, não liga para isso, respira fundo e vai em frente.
Muitos começam informalmente e vão se ajustando, outros já procuram as linhas formais, mas todos têm em comum o desejo do sucesso, de realizar algo bom.
Todos aqueles que pensam primeiro em oferecer algo diversificado e colocam a mão na massa, sempre apresentam resultados melhores do que aqueles que pensam: “Vou montar meu negócio e colocar pessoas para cuidarem, enquanto gasto os lucros na praia”. Sabe por quê? Bem, o lucro não vem rapidamente, todo negócio de lucro rápido está na corda bamba.
Assim, depois que se assume a coragem, é preciso investir, seja pouco ou muito, vai sair dos rendimentos atuais e se a ideia não der certo, gela o coração, afinal com certeza fará falta.
Quando o sonho é colocado para ser realizado e muito do que foi sonhado não acontece, aí, entra o maior de todos os trabalhos do sonhador, virar um realizador de sonho, fazer tudo dar certo. Isso exige que acorde cedo todos os dias e encontre seu caminho nos valores que se aprende na vida com os professores, com os pais e até com filhos, isso faz a diferença para superar os imprevistos.
Nesse ponto, reforço que os governantes necessitam entender de que não podem ser chupins, ou sócios sem trabalho, apenas retirando a parte dos dividendos, mas o necessário é investir junto, seja com uma carga menor de imposto, seja na facilidade da documentação, seja no valor da água do Saae, um simples exemplo, seria realizar as compras públicas dando oportunidades e prioridades para as empresas locais.
Nesse contexto, temos uma boa notícia, conseguimos depois de muitos anos colocar os cartões de alimentação como opção para a cesta básica dos funcionários da nossa prefeitura, agora, eles podem escolher e comprar, em Mogi Mirim, o produto que desejam.
O empreendedor é um ser em extinção, precisa ser respeitado e preservado. Fica uma pergunta: como seria a vida sem eles?
Pense nisso. Boa semana!